Musa do império da Tijuca reverencia nomes importantes do segmento de passistas 

Musa do Império da Tijuca prestigiou o evento da APASB no último domingo 

Respeitar as tradições e reverenciar quem lutou para conquistar o respeito e a valorização do samba do carnaval é uma das principais premissas que Aline Ferreira, musa do Império da Tijuca para o carnaval 2023 procura seguir na construção de sua trajetória. A catarinense que começou a dançar ainda criança e veio para o Rio de Janeiro em busca da realização do sonho de viver da arte, prestigiou o evento realizado por Milton Cunha na Cidade do Samba no último domingo celebrando a APASB – Associação dos Passistas Brasileiros – e reunindo a nata de profissionais que contribuem na propagação da cultura brasileira através do samba nacional e internacionalmente.  

“É mais do que importante valorizar e reverenciar quem construiu essa história e me inspirou para que eu pudesse ocupar esse espaço com o qual eu sonhei desde menina. Vim para o Rio de Janeiro sem conhecer ninguém para buscar o meu objetivo, que é o de viver da arte, ser feliz e propagar a cultura brasileira e, estar prestigiando um evento como este, que reúne nomes importantes para a nossa cultura, só faz com que eu me motive cada vez mais a melhorar e trabalhar, junto com eles, em prol do samba”, diz a musa do Império da Tijuca que antes do encontro, participou do primeiro ensaio de rua da escola do Morro da Formiga. 

Reverenciando nomes como Laíza Bastos, Aldione Sena e Katia Suzuki, Aline  ressaltou a importância da valorização do trabalho dos passistas femininos no Carnaval.  

“ Ser passista é carregar a história de mulheres como Laíza, Aldione, Katia, Sonia Capeta e tantas outras mulheres como inspiração. É lutar contra a objetivação do corpo e propagar a arte do samba em sua essência. Citei quatro nomes, mas poderia elencar muitas outras mulheres sambistas que norteiam essa minha vontade de continuar seguindo este caminho porque esta é a minha origem. Vou estrear como musa, mas preservando e aplaudindo de pé essas mulheres que, ainda hoje representam toda a essência do samba em suas comunidades. Agradeço por ter tido a chance de conviver e aprender com elas, assim como ter sido lapidada pelo Gabriel Castro, quem me dirigiu na Vila Isabel junto com essas mestras e também no Império da Tijuca”, finaliza

Compartilhar:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *