Modelo foi vista na praia de São Conrado, Zona Sul da cidade, nesta quarta-feira (13)
Mariana Goldfarb não deixou o dia de sol nesta quarta-feira (13) passar em branco. A modelo e apresentadora foi vista na praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, e mostrou toda sua boa forma, além de suas tatuagens “estratégicas”. Ao ver que estava sendo clicada, Goldfarb ainda brincou com os fotógrafos e mandou alguns sorrisos.
“Não tem sido fácil me expor, falar sobre como me abri para a violência e como a ausência de limites me mutilou por inteira. Ainda estou procurando os meus pedaços e não acho que um dia eu os venha a encontrar nos mesmos lugares. Me saboto com frequência, me acho incapaz com frequência e tenho medo, muito medo de errar, de fracassar, de não dar conta, de ser nada. Acho que todo ser humano tem medo disso, de desaparecer, de não ser importante e ser esquecido. O medo nos leva a não olhar para dentro, o medo traz um conformismo e uma paralisia que são severamente perigosos. Eu sou uma pessoa que tem medo, estou escrevendo esse texto sentindo isso ao mesmo tempo que luto por mim. E é justamente esse medo que as pessoas que usam da falta de limite em benefício próprio fomentam em nós, o medo lhes é útil porque é mais fácil de controlar, manipular e castrar quem o sente”, começou.
Goldfarb ainda expôs momentos de violência que sofreu em relacionamentos ao longo da vida.
“As múltiplas facetas da violência vão se mostrando aos poucos e, de forma sútil, você vai deixando de rir da mesma maneira – afinal, a sua risada é escandalosa demais. De se vestir como gosta, porque você escolhe as peças erradas ou porque gosta de misturar cores ou porque a forma que você usa as roupas é inapropriada. Você vai deixando de brincar com a vida e de dar a sua opinião em rodas de conversa, porque a maneira que você pensa não pode, gera briga ou causa desconforto. Discordar então nem se fala… Qualquer comportamento que não saia de acordo com o esperado da outra parte é motivo de briga, reclamação, tratamento de silêncio. E aí são dias sem falar, são pequenos grandes castigos toda vez que você desagrada e assim você vai sendo doutrinada, educada a sempre andar conforme o que o outro espera de você. Já não existe mais espontaneidade, andar sem medo, e é nesse momento que a gente se perde da gente”.