Musa trans da Mangueira mergulha na obra de Cartola para  desfilar na verde e rosa

No ano em que vai reverenciar três baluartes de sua história – Cartola, Jamelão e Delegado – a Mangueira levará para a avenida a própria história contada através da trajetória desses ilustres sambistas. Primeira musa trans da Estação Primeira – a mais tradicional do carnaval carioca – Patrícia Souza terá um importante papel no desfile

A beldade de 29 anos vai representar o primeiro disco gravado por Cartola, “Verde Que Te Quero Rosa”, uma verdadeira declaração de amor à Mangueira. A fantasia, cravejada de cristais e muito luxo, será feita pelo estilista Guilherme Alves, o queridinho de veteranas da folia como Viviane Araújo. 

Patrícia, que mora em Londres, já está no Rio de Janeiro, acompanhando a reta final para o grande dia, adiado em virtude da pandemia. A Mangueira será a segunda a desfilar no primeiro dia de carnaval, sexta-feira, 21 de abril. 

Patricia Souza ( Fotos / Divulgação )
Patricia Souza ( Fotos / Divulgação )

Nascida e criada em São Cristóvão, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, bem próximo à quadra da verde e rosa, *Patrícia Souza* começou sua transição em 2014. No entanto, antes mesmo disso, a musa já fazia parte da agremiação.

Sua estreia como musa, no desfile de 2019, foi uma quebra de barreiras e diante do desempenho e dedicação, Patrícia segue no disputado posto. 

Para o desfile deste ano, a musa tem se aprofundado no acervo musical de Cartola, para compor melhor sua performance na avenida. A dedicação de Patrícia tem sido elogiada por Tânia Bisteka, ex-rainha da bateria da Mangueira, uma das grandes passistas do carnaval carioca. 

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