O artista GNatti apresenta a Série “A Origem” com hologramas, esculturas digitais e fotografias em NFTs
Depois do sucesso em mostras como ArtRio, Rio Innovation Week, SP-Arte, ArtSampa, CasaCor/RJ, entre outras, o artista Beto Gatti inaugurou nesta manhã de quarta-feira, (29), na Galeria Leblon NFT, no 4º. andar do Shopping Leblon, a sua primeira exposição individual de criptoarte, com a Série “A Origem”, incluindo 14 obras em NFTS e 4 esculturas em bronze, entre elas “Human Rigths”, “Saudades”, “O Quarto Elemento”, “Realidade, Virtual” e “Mother Tree”. A exibição, com curadoria de Alexandre Murucci, tem como conceito principal a reflexão sobre as relações atuais, entre o mundo virtual e o mundo real e fica em cartaz até dia 27 de julho. Estiveram prestigeando o artistas famosos como: Joaquim Lopes, Ricky Tavares, Juliana Xavier, Luiza Vadeltaro, Izabele, Yara Charry, Marcos Caruso entre outros.
“A Origem” faz um estudo sobre o quanto é importante estarmos conectados ao mundo virtual e, ao mesmo tempo, sobre o quanto esse mundo nos sequestra. Os destaques da exposição são as obras “Saudade” e “Realidade, Virtual”, ambas trazendo esse conceito, um pouco turvo nos dias de hoje, sobre até onde a tecnologia irá nos levar.
“Eu me pergunto em qual dos dois mundos vive o avatar agora. Mal percebemos a compulsão que nos guia, nos controla e nos faz destravar incessantemente o celular. Não é uma crítica. Não é um alerta. É uma constatação. Trilhamos um caminho tão paradoxal quanto sem volta: é no mundo virtual que a vida real moderna acontece. E não há volta, porque o mundo virtual é muito mais interessante. É prático. É rápido. É viciante”, desabafa Gatti.
Beto Gatti, representado pela Metavese Agency, é carioca e ganhou grande destaque mundial por conta de seus cliques marcantes e sua direção de arte. Atualmente trabalha também como diretor de criação e com NFTs, firmando-se entre os principais artistas brasileiros a fazer uso desta nova e revolucionária forma de expressar arte. O artista acaba de ser convidado para criar uma escultura para a Copa do Mundo do Catar.
Sua arte é paradoxal, pois expressa a exteriorização de sua introspecção. Suas esculturas transmitem inquietude, que levam a devaneios e reflexões. Com abundantes referências ao tempo e à tecnologia, faz interseções entre estes dois elementos que permeiam a vida em sociedade, sem deixar de invocar o amanhã em questões que o agitam hoje. “Afinal, a mesma fração de hora pode ser demorada para quem espera, mas voa para quem tem sede de produzir”, explica o artista. Beto, na prática, faz congelar a passagem do tempo em suas criações, enquanto bebe da fonte da espiritualidade e da reflexão existencial.
Beto Gatti é representado pela Metaverse Agency, primeira agência e galeria de arte brasileira focada no segmento de arte digital e uma das primeiras do mundo a participar de feiras físicas, como a ArtRio.
As obras produzidas são propriedades validadas como “tokens não fungíveis” (NFTs), através de contratos digitais e imutáveis registrados em redes blockchain, que são como banco de dados à prova de violação. A empresa, além de agenciar criptoartistas, faz consultoria e design de metaversos. De acordo com o seu fundador e CEO, Byron Mendes, “este movimento que está acontecendo com as artes já ocorreu em diversos outros segmentos, onde inovação e tecnologia trazem oportunidades e mudanças”. Pela Metaverse, o artista participou da ArtRio, Hamptons Fine Art Fair (NY), Rio Innovation Week, SP-Arte, ArtSampa, mostra CasaCor, e está mintado nas plataformas virtuais Makersplace e Tropix.